Ninguém
poderia esperar por um final de outubro tão movimentado. Carminha,
Lewandovsky, Max, José Dirceu, Leleco, Marcos Valério, Suellen, Joaquim
Barbosa, Tessália, Genoíno, Divino, PT, PSDB, são nomes e siglas que
estão mexendo, neste momento nacional tupiniquim, com o imaginário
popular.
Quem matou Max, terá sido Delúbio?
Quem lavou dinheiro, terá sido Mãe Lucinda do lixão?
Quem sequestrou Tufão, poderia ter sido Waldemar do PL?
Quem condenou os políticos por formação de quadrilha, terá sido Nina?
A
verdade é que ficção e realidade estão caminhando passo a passo e lado a
lado nos tribunais e pela televisão, dando ao povo uma sinalização de
que há algo que pode estar começando a mudar neste Brasil de atitudes
políticas não tão republicanas, mas que parece querer se passar a limpo,
a partir da denúncia social pelos meios de comunicação e pela ação de
magistrados comprometidos com os melhores destinos da nação e não com a
vassoura que varre para debaixo do tapete, já há muito, toda a enorme
quantidade de lixão acumulada no interior de nossas fronteiras de norte a
sul, de leste a oeste, desde que em nossa costa, começaram faz
quinhentos e poucos anos, a aportar as naus portuguesas, trazendo para
os índios nativos, os hábitos judaico-cristãos, oriundos das terrinhas
de além mar.
Desde
o imperador que se lambuzava com frangos gordos e bem assados, passando
por Fio Maravilha e ancorando em Roberto Jefferson, nunca dantes na
história deste país, a sociedade se deparou com togas que condenam com
tamanha veemência, vizinhas de togas que absolvem os mesmos antes
condenados, com tanta parcimônia.
Tudo
isto é verdade. O que sei é que se Nelson Rodrigues levantasse da cova
onde descansa em paz, certamente, antes de seu tricolor ser campeão
brasileiro ou não, iria declarar que nosso complexo de vira-latas está
sendo triturado pela modernidade.
Não
tenho bola de cristal, por isso mesmo, não sei onde todas estas balsas
inusitadas vão ancorar. Por outro lado, estou verificando nas ruas, nos
botequins, nas bancas de jornal, nas padarias e nas esquinas que a nação
se regozija com a possibilidade de ver punidos aqueles cujos colarinhos
além de serem brancos, são também donos de punhos de rendas que aplicam
em suas almas para receberem as benesses só oferecidas aos poderosos,
mas que parece, estão se transformando em pastilhas de fel.
Estou
atento. Espero que estes eventos reais e ficcionais sirvam de parâmetro
para um novo comportamento social e que o Brasil e nossa sociedade
possam se servir destes novos exemplos, na busca de um país igual para
todos os seus cidadãos, sem preconceitos, sem humilhações, sem
desníveis, com educação, com saúde disponível, com segurança, com
empregos e com tranquilidade para todos os brasileiros, do Oiapoque ao
Chuí.
Assim tenho dito e que assim seja!
Ronaldo GomlevskyEditor Geral - "MENORAH RAPIDINHAS"
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