domingo, 28 de maio de 2006

SERÁ QUE VALE A PENA?

Hoje eu acordei me fazendo uma pergunta: Será que vale a pena ser candidato a Deputado Estadual? Será que vale a pena se deixar inocular pelo vírus da política, hoje tão letal, pois destrói a honra e o caráter moral dos que por ele são atingidos. Será que depois de, se eleito for, honrarei os compromissos assumidos, não só com os que me elegeram mais também com todo o povo paraense, de lutar por um Pará mais justo e solidário?

É, perguntas que calam no fundo da minha alma. De promessas o povo já está cheio. De mentiras, nem se fale.

Estou aqui, quase cinqüenta anos de uma vida de altos e baixos, neste domingo pouco ensolarado, ouvindo “Peixe Vivo” com Milton Nascimento, que me faz lembrar JK, aquele a quem tomei como exemplo de honestidade, coragem e visão de futuro. Um estadista de verdade, o que se precisa tanto nesse Brasil de hoje.

Repasso os últimos acontecimentos nesta terra de Santa Cruz. Lembro a dor dos bravos policiais de São Paulo ante a covardia do crime organizado, quando era o Estado que devia estar organizado contra o crime, ao verem tombar na linha de frente de defesa da sociedade seus colegas de corporação. Sou muito emotivo, choro com eles. O policial é o cidadão armado, CIDADÃO MESMO, como eu e todos os homens e mulheres de bem desse País. São pais de família que deixam seus lares sem saber se vão voltar, para dar a vida por todos nós.

Penso nesse triste mar de lama que toma conta da política brasileira, onde a cada dia vemos novas e comprovadas denuncias de corrupção envolvendo em grande parte congressistas e altos escalões do governo. O que mais me dói é a impunidade, retratada na dança de uma deputada ante uma estarrecida platéia de milhões de brasileiros.


E a Bolívia, fez o que fez e ficou por isso mesmo. A soberania nacional foi maculada e o Lula, bem e o Lula???

Ouço agora “Apesar de Você”, do mestre da MPB, Chico Buarque, e tomo minha decisão. Sou candidato, e entro vacinado contra tudo que não presta. Minha vacina, a lembrança dos heróis policiais que morreram em São Paulo e que morrem em todo o Brasil para nos defender dos diletos filhos dos direitos humanos, tão deles, e que nunca foram nossos. Dos milhões de brasileiros que vivem abaixo da linha de pobreza, das crianças exploradas no dia a dia das ruas, que acabam sendo obrigadas a se tornarem, não o futuro do Brasil, mais do crime. Minha vacina, o sertanejo sofrido, o paraense do interior, com mãos calejadas de tanto trabalhar sem poder ter certeza de uma aposentadoria digna. Os milhares que dormem nas filas dos postos de saúde e acabam descobrindo que ser atendido é um sonho.

Minha vacina, essa juventude que acredita que o Brasil tem solução, basta sermos mais justos, solidários, irmãos.

Minha vacina, você, meu amigo, meu eleitor, que vai estar ao meu lado, para comemorar comigo as vitórias, me chamar a atenção nos meus erros, e cantar para os que hoje envergonham a política brasileira:

“Apesar de você (s) amanhã vai ser outro dia...”.

QUEM É MÁRIO SÉRGIO FRANCO?

Mário Sérgio Franco, 49 anos, paraense de Belém, inteligente, criativo, apaixonado pelo teatro, fez de sua própria vida um grande espetáculo de dramaturgia.
Polemico, criou sobre sua pessoa mitos e lendas. Foi preso político do próprio sistema para quem trabalhou. Combateu o trabalho infantil, brigou pelos direitos da criança e do adolescente. Defendeu os velinhos, lutou contra a discriminação racial e sexual, combateu as drogas e fez confusão até por causa de cachorros e gatos maltratados pelo animal homem.
Ele é como a gente, povo, que rala muito, briga pelos seus direitos e ta sempre de cabeça erguida.
É desses que a gente precisa para mudar essa CD da política paraense, aonde para chegar ao poder os que hoje nele estão fizeram mais promessa do que o povo que acompanha o Círio de Nazaré, promessas que nunca foram cumpridas.
Para ser gente boa, não precisamos daquele cartão do comercial de TV de uma grande rede de lojas, precisamos é de gente como a gente, como Mário Sérgio Franco, Deputado Estadual.



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